Pois bem, domingo 29/03/2015, começa a semana santa e alguns podem alegar que isso não tenha nada a ver com a Umbanda, mas não é verdade, pois essas comemorações da chamada semana santa são realizadas em quase todas as Igrejas e Religiões Cristãs e a Umbanda é uma Religião Cristã.
O Domingo de Ramos é a
festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É
também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns procissões em que os
fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da
celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a
Páscoa Judaica com os(discípulos). Entrou na cidade como um Rei, mas sentado
num jumentinho - o símbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o
Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de
Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e
Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.
O sentido da festa do Domingo de Ramos trata tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, como depois recorda sua Paixão, é que essas duas datas estão intimamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como Rei pela multidão no Domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na Sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa, e também sua solene abertura.
Jesus vem montado em
um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o
aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Aquele povo tinha visto Jesus
ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. As pessoas
estavam certas de que Jesus era o Messias anunciado pelos Profetas. Pensavam
que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel.
‘Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! Merece a cruz por
nos ter iludido’. A entrada solene de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de
suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por
seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte.
Jesus, que conhecia o
coração dos homens, não estava iludido. Dessa forma, o Domingo de Ramos é o
início da Semana Santa que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de
Cristo. O povo acolheu Jesus saudando-o com ramos de oliveiras e palmeiras. Os
ramos significam a vitória. “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em
nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os Ramos santos nos fazem
lembrar que somos batizados na senda evangélica e no Nome de Jesus.
E com isso, chegamos ao fim da Quaresma! Talvez não tenha sido um período fácil para muitos de nós, mas o importante é que oramos, vigiamos, nos tornamos mais fortes como corrente e evoluímos como seres humanos.
Nós, Umbandistas,
celebramos a Semana Santa com muita fé. A maioria resguarda a semana de
forma parecida aos Cristãos: com orações, sem comer carnes vermelhas neste
período, resguardando as energias e compartilhando a fé com outros irmãos.
Porém, para os Umbandistas, o grande momento da fé está na ressurreição de
nosso Mestre Jesus Cristo.
A 'Sexta Feira Santa,
ou ‘Sexta Feira da Paixão’, é lembrada por muitos cristãos como o dia do julgamento,
da crucificação, da dor e da morte. No entanto nós, umbandistas, podemos marcar
e viver essa data como o dia do AMOR PLENO, da RENOVAÇÃO, da PLENITUDE DA FÉ e
do PERDÃO VIVO E MANISFESTADO PLENAMENTE.
A Páscoa é renascer,
e com ela devemos refletir e reavaliar os nossos atos, o nosso amor ao próximo,
a caridade e a nossa capacidade de entender e aceitar os desígnios do Nosso
Pai. É o momento em que devemos tentar de alguma forma preencher os novos dias
com muita PAZ e HARMONIA.
Para a Umbanda, Jesus
Cristo, ou em seu sincretismo, Pai Oxalá, que energeticamente representa a
atmosfera e os céus, apenas ressurgiu em espírito para consolar seus irmãos e
lhes falar sobre suas missões, além de lhes mostrar que a vida é eterna, apenas
o que muda são as roupagens que vestimos e onde as vestimos.
Na Páscoa, devemos
comemorar o ressurgir de nós mesmos, nosso recriar, nosso reinventar e, no
melhor dos termos, nosso reconstruir. É isto que Oxalá veio avisar que após a
quaresma, período onde as trevas tem permissão de estarem mais atuantes,
período onde nossas fraquezas estão acentuadas, este seria o momento de
pararmos para prestar atenção em nós mesmos, em nossas atitudes e em nossa
evolução para seguirmos em frente fortalecidos e confiantes no propósito da caridade
em geral.
Neste período os umbandistas podem fazer suas oferendas ao Pai Oxalá, porém a melhor forma de agradar a este Pai não é alimentando-o simplesmente, mas sim alimentando os seus filhos necessitados no caminho. Portanto, vamos praticar a caridade do pão, do amor, da família, em um asilo, em um orfanato, nas ruas. Vamos lembrar sempre que UMBANDA É PAZ E AMOR.
Amigos, vamos
aproveitar essa RENOVAÇÃO INTERNA e vamos continuar orando e vigiando. Vamos
continuar nos ligando às Forças Divinas, aos Orixás, aos Guias, enfim, a todos
nossos amparadores, seres espirituais divinos, que sempre têm uma palavra, um
sentido e uma vibração amorosa para conosco.
Que Jesus nos abençoe
sempre!
FONTES:
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