Orixás são elementos
da natureza, e cada Orixá representa uma força da natureza. Quando cultuamos os
Orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do
ar, do fogo, etc.
Essas forças em equilíbrio produzem uma enorme energia (axé), que nos auxilia
no nosso dia a dia, ajudando para que o nosso destino se torne cada vez mais
favorável. Assim sendo, quando dizemos que adoramos Deuses, nós referimo-nos a
adorar as forças da natureza, forças essas pertencentes á criação do grande
Pai. Pai esse conhecido por nós como “Olorum” (Deus Supremo).
A grande maioria das
nações africanas, anteriores à era cristã, conheciam a existência de Olorum
como o grande criador, o Ser Fundamental. Olorum “é o Todo”. E o todo, é a
natureza e os seus integrantes, (animais, vegetais, homens, planetas, etc.). O
panteão dos Orixás não é mais do que a junção das energias de todo os elementos
da natureza, e cada elemento da natureza é representado por um Orixá.
Aprendemos a sentir e
a manipular essas energias individualmente através de cada Orixá. Os filhos
nascidos sobre a influência do Orixá detém mais energia do seu Orixá influente
que os filhos de outros Orixás. Exemplo: os filhos de Ossain possuem mais
energia voltada para as curas e plantas do que os filhos de Oxum que possuem
por sua vez mais energia voltada aos sentimentos, à magia etc.
Na nossa religião, é
fundamental a integração com a natureza, pois quanto maior for o nosso contacto
com a natureza, maior será o desenvolvimento, a energia, o ashé e, portanto,
maior será o elo de ligação com o nosso Orixá, aproximando-nos mais de Olorum
(deus criador/construtor de todo o universo).
O planeta em que
vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do
equilíbrio entre as energias da natureza.
A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo
energético entre os elementos químicos que constituem estes mundos e entre cada
um dos seres vivos que habitam estes planetas.
Quem são os Orixás
O fogo, o ar, a terra e a água são os elementos
primordiais que, combinados, dão origem a tudo que nossos corpos físicos
sentem, assim como também são constituintes destes corpos.
Acreditamos que esses elementos e suas
ramificações são comandados e
trabalhados por Entidades Espirituais que vão desde os Elementais
(espíritos em transição atuantes no grande laboratório planetário), até aos
Espíritos Superiores que inspecionam, comandam e fornecem o fluido vital para o
trabalho constante de CRIAR, MANTER e TRANSFORMAR a dinâmica evolutiva da vida
no Planeta Terra.
A esses espíritos de alta força vibratória
chamamos ORIXÁS, usando um vocábulo de origem Yorubana. Na Umbanda são tidos como os maiores
responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do
mundo como "Ministros" ou "Devas", espíritos de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente
com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente.
Orixás são forças
cósmicas que atuam sobre a natureza do planeta e são emanadas por essa própria
natureza. Tomemos como exemplo Oxossi: Todos os Umbandistas sabem que Oxossi é
o Orixá das matas, do verde, de natureza telúrica. Sua energia é encontrada nas
florestas, nos vegetais. Então a energia cósmica Oxossi emana sobre o planeta
através destes elementos.Assim uma árvore é um foco emanador da energia cósmica
Oxossi, como uma pedreira é um foco emanador da energia cósmica Xangô, o mar,
os oceanos, focos da energia cósmica Yemanjá, os minerais do planeta focos da
energia cósmica Ogum e assim por diante em relação a todos os Orixás que atuam
sobre o nosso planeta.
É interessante
observar que eles existem e são aceitos por outras culturas apenas com nomes
diferentes. Estão também nas Mitologias dos povos antigos, basta ler alguma
coisa sobre os deuses da antiguidade e vocês encontrarão a energia dos Orixás
reconhecidas por esses povos.
O uso de uma palavra que significa “dono da
cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre
o ambiente e os seres que nele habitam.
Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em
diferentes proporções. Além dos
espíritos amigos que se empenham em
nossa vigilância e auxílio morais, contamos com um espírito da natureza, um Orixá pessoal que cuida do
equilíbrio energético, físico e emocional de nossos corpos físicos.
Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos
físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do
nascimento. Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a
ser definida, uma das energias elementais predomina – e é a que vai definir, de
alguma forma, nosso "arquétipo". Que falarei aqui na segunda parte, em um momento oportuno!
Ao Regente dessa energia predominante, definida
no nosso nascimento, denominamos de nosso Orixá pessoal, "Chefe de
Cabeça", "Pai ou Mãe de Cabeça", ou o nome esotérico
"ELEDÁ". A forma como nosso
corpo reage às diversas situações durante esta encarnação, tanto física quanto
emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à personalidade e
características emocionais que conhecemos através das lendas africanas sobre os
Orixás. Junto a essa energia
predominante, duas outras se colocam como secundárias, que na Umbanda
denominamos de "Juntós", corruptela de "Adjuntó", palavra
latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de "OSSI" e
"OTUM", respectivamente na sua ordem de influência.
Quando um espírito vai
encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono, quanto à
concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio. Tendo os
mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará
no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza,
sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa
forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja
vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente
àquela vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a
força energética primária e atuante do nascimento.
Nesse período, os Elementais trabalham
incessantemente, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar
todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo
ser com o seu duplo etérico e corpo denso (matéria).
Após o nascimento, essa força energética vai
promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito
sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei
do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais
discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia
material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a
existência.
A cada reencarnação, de acordo com nossas
necessidades evolutivas e carmas a serem cumpridos, somos responsáveis por
diferentes corpos, e para cada um destes nossos corpos, podemos contar com o
auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor. É normalmente quem se aproxima do médium
quando estes invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo
especial nas Iniciações, a invocação dessa força é feita para todos os médiuns
quando efetuam seus Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da
energia pura do seu ELEDÁ energético e das energias auxiliares, ou
"OSSI" e "OTUM".
ELEDÁ, OSSI E OTUM FORMAM A TRÍADE DO CORONÁRIO
DO MÉDIUM NA UMBANDA.
AFINIDADES
Os filhos de fé não recebem influências apenas
de um ou dois orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e à
orientação de um pai espiritual, não ficamos também sob a tutela de nosso orixá
de frente ou adjuntó.
Freqüentemente recebemos influências de outros
orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais próximos na vida
material). O fato de recebermos estas influências, não quer dizer que somos
filhos ou afilhados desses orixás; trata-se apenas de uma afinidade espiritual.
Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma
tia do que com uma mãe? Assim também é com os orixás. Podemos ser filhos de
Ogum ou Oxum e receber mais influências de Xangô ou Iansã. Posso ser filho de
Obaluaiê e não gostar de trabalhar com entidades que mais lhe dizem respeito
(linha das almas), preferindo trabalhar com entidades de cachoeiras.
O importante é que nos momentos mais decisivos
de nossas vidas, suas influências benéficas se façam presentes, quase sempre
uma soma de valores e não apenas e individualmente, a característica de um único
orixá.
Orixás - Elementos
Primordiais E Suas Ramificações
Orixás
|
Elemento
|
Ramificação
|
Cor
|
Saudação
|
Oxalá
|
Ar
|
Ar
|
Branco
|
Epa babá
|
Iemanjá
|
Água
|
Salgada
|
Branco /
Azul
|
Odô Yá
|
Nanã
|
Água
|
Chuva
|
Roxo
|
Saluba
Nanã
|
Oxum
|
Água
|
Doce, Cachoeiras
|
Azul
|
Ora Yeyê-ô
|
Oxumarê
|
Água
|
Evaporação
|
Verde e
Amarelo
|
Arrobobô
|
Ogum
|
Fogo
|
Ígneo
|
Vermelho
|
Ogum Yê
|
Ibeji
|
Fogo
|
Purificador
|
Rosa e
Azul
|
Oni
Ibejada
|
Xangô
|
Fogo
|
Elétrico
|
Marrom
|
Kaô
Cabecile
|
Iansã
|
Fogo
|
Emoções
|
Amarelo
|
Eparrei
Oyá
|
Oxossi
|
Terra
|
Fauna
|
Verde
|
Okê Arô
|
Ossãe
|
Terra
|
Flora
|
Verde e
Branco
|
Euê-a
|
Obaluaiê
|
Terra
|
Transformação
|
Branco e
Preto
|
Atotô
|
Os Orixás, dentro do culto Umbandista não são
incorporados. O que se vê dentro dos
vários terreiros, centros, tendas etc, são os falangeiros dos Orixás, espíritos
de grande luz que vem trabalhar sob as Ordens de um Orixá. Os Falangeiros incorporam em seus “cavalos” e
mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá.
Orixás cultuados na Umbanda:
Oxalá, Ibeiji, Obaluayê, Ogum,
Oxossi, Xangô, Iansã, Iemanjá, Nanã, Oxum.
Outros Orixás:
Exu,
Obá, Ewa, Logun-edé, Iroko, Ossãe, Oxumarê, Tempo, Orumilá, Ifá.
AS SETE LINHAS
Para
entender um pouco mais a Umbanda devemos conhecer as linhas ou vibrações.
Vejamos quais são as Sete Linhas da
Umbanda:
1.
Linha
De Oxalá ( Ou Orixalá )
2.
Linha
De Yemanjá
3.
Linha
De Xangô
4.
Linha
De Ogum
5.
Linha
De Oxossi
6.
Linha
De Yori (Ibeiji)
7. Linha De Yorimá (Almas)
Estes nomes são sagrados e ancestrais e nomeiam
os sete Orixás Maiores da Umbanda. Estes Orixás Planetários são os sete espíritos
mais elevados do planeta, e nunca encarnaram aqui.
Os Orixás Maiores não incorporam, eles têm
funções de governo planetário. Cada um deles estende suas vibrações e
ordenações a mais sete entidades denominadas Orixás Menores e estas, cada uma
para mais sete inferiores e assim por diante.
1 - LINHA DE OXALÁ
Essa linha representa o princípio, o incriado, o
reflexo de Deus, o verbo solar. É a luz refletida que coordena as demais
vibrações. As entidades dessa linha falam calmo, compassado e se expressam
sempre com elevação. Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande
misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma
"Chefia de Cabeça".
2 - LINHA DE IEMANJÁ
Essa linha é também conhecida como Povo d'Água.
Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, o eterno
feminino, a divina mãe na Umbanda. As entidades dessa linha gostam de trabalhar
com água salgada ou do mar, fixando vibrações, de maneira serena. Seus pontos
cantados têm um ritmo muito bonito, falando sempre no mar e em Orixás da dita
linha.
3 - LINHA DE XANGÔ
Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica, é
o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado
espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são
sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios
vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.
4 - LINHA DE OGUM
A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da
glória, o mediador de choques conseqüentes do karma. É a linha das demandas da
fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido
místico, protege os guerreiros. Os Caboclos de Ogum gostam de andar de um lado
para outro e falam de maneira forte, vibrante e em suas atitudes demonstram
vivacidade. Suas preces cantadas traduzem invocações para a luta da fé,
demandas, batalhas, etc.
5 - LINHA DE OXÓSSI
A vibração de Oxóssi significa ação envolvente
ou circular dos viventes da Terra, ou seja, o caçador de almas, que atende na
doutrina e na catequese. Suas entidades falam de maneira serena e seus passes
são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Seus pontos cantados
traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças
da espiritualidade e da natureza, principalmente as matas.
6 - LINHA DE YORI
Essas entidades, altamente evoluídas, externam
pelos seus cavalos, maneiras e vozes infantis de modo sereno, às vezes um pouco
vivas. Quando no plano de protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas
doces, mas sem desmandos. Seus pontos cantados são melodias alegres e algumas
vezes tristes, falando muito em Papai e Mamãe de céu e em mantos sagrados.
7 - LINHA DE YORIMÁ
Também chamada de Linha das Almas, essa linha é
composta dos primeiros espíritos que foram ordenados a combater o mal em todas
as suas manifestações. São os Orixás Velhos, verdadeiros magos que velando suas
formas kármicas, revestem-se das roupagens de Pretos-Velhos ensinando e
praticando as verdadeiras "mirongas". Eles são a doutrina, a
filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. Geralmente
gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ação de
fixação e eliminação através de sua fumaça.
Seus fluídos são fortes, porque fazem questão de
"pegar bem" o aparelho e o cansam muito, principalmente pela parte
dos membros inferiores, conservando-o sempre curvo. Falam compassado e pensam
bem no que dizem. Raríssimos os que assumem a Chefia de Cabeça, mas são os
auxiliares dos outros "Guias"- o seu braço direito. Os pontos
cantados nos revelam uma melodia tristonha e um rítmo mais compassado, dolente,
melancólico, traduzindo verdadeiras preces de humildade.
SINCRETISMO RELIGIOSO
O sincretismo religioso existente
na umbanda dá-se devido a fatores histórico-culturais presentes na história do Brasil.
Durante o Brasil Colônia, os índios brasileiros e os negros eram mantidos
como escravos. Eram proibidos de expressar, cultuar ou fazer ritos de acordo com
suas próprias crenças religiosas por conta dos preconceitos (e medos) dos seus
senhores, e tinham que fingir e “aceitar” a imposição da religião Católica,
pois a missão Jesuíta era impor isso a eles, para que todas as impurezas de
espírito fossem retiradas dos “não-civilizados”. Muitos deles, ao demonstrarem
essa não-aceitação ao catolicismo, acabavam sendo severamente castigados.
Não satisfeitos em dar continuidade às suas
crenças de forma silenciosa, a saída encontrada pelos escravos foi associar os
orixás aos santos católicos que melhor pudessem representar cada divindade.
Desta forma sábia, eles puderam contornar a ignorância e a intolerância a eles
impostas e assim surgiu o sincretismo que permanece até os dias de hoje.
A representação dos orixás através dos santos
católicos pode sofrer variações de cidade para cidade, mas o importante é que
se tenha em mente as características e essência de cada orixá.
VEJA OS PRINCIPAIS SANTOS NA UMBANDA:
OXALÁ – Jesus Cristo, Nosso Senhor do Bonfim. O grande Pai da Umbanda. Senhor da compaixão, do perdão, da sapiência e da fé. Saudação: Oxalá yê, meu pai! ou Exê Babá! – significa: O Sr. Realiza! Obrigada Pai!
XANGÔ – São Jerônimo, São Pedro, São João Batista. São
Jerônimo foi quem traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para
o latim e São João pregava a conversão religiosa e batizou Jesus. Xangô é o
deus do trovão e da justiça. Saudação: Caô Cabecilê, meu Pai! – significa:
Permita-me vê-lo, Majestade!
OGUM – São Sebastião (BA), São Jorge (RJ). Orixá do ferro, fogo e tecnologia.
Ogum é o orixá guerreiro capaz de abrir caminhos na vida e quebrar nossas
demandas. Saudação: Ogum Yê, meu Pai! – significa: Salve o Sr. Da Guerra!
OXOSSI – São Sebastião (RJ), São Jorge (BA). Orixá da caça e da fartura. Senhor
das matas, da verdade e do conhecimento. O grande caçador de almas perdidas,
grande curador e grande doutrinador. Saudação: Oke Arô, meu Pai! – significa:
Dê seu brado, Majestade!
OBALUAYÊ – São Lázaro, São Francisco (BA). Senhor da cura, da evolução e da
passagem. Saudação: Atotô, meu Pai! – significa: Peço quietude, meu Pai!
OMULU – São Roque, São Lázaro, São Bento. Senhor do fim, Senhor da
paralização. Saudação: Atotô, meu Pai! – significa: Peço quietude, meu Pai!
OXUMARÉ – São Bartolomeu. Orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras.
Dilui e renova os sentimentos doentios e viciados. Saudação: Arroboboi, meu
Pai! – significa: Senhor da Águas Supremas!
IBEJI - São Cosme e São Damião. Pureza, leveza, alegria
e doçura. Saudação: Salve a Ibejada!
YANSÃ – Santa Bárbara. Orixá guerreira, deusa dos raios, dos ventos e das
tempestades. Liberdade, movimento e paixão pela vida essa grande orixá nos
traz. Saudação: Eparrei, Yansã! – significa: Salve o raio, Yansã!
OXUM – Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Conceição (RJ), Nossa Senhora das Candeias (BA).
Orixá do amor puro e verdadeiro, orixá da alegria e da união. Senhora da águas
doces e das cachoeiras. Saudação: Ora Yê iê, ô! – significa: Olha por nós,
Mãezinha!
IEMANJÁ – Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes. É a deusa dos
grandes rios, mares e oceanos. A grande mãe da Umbanda e dos Orixás. Representa
vida e geração em todos os sentidos. Saudação: Odoyá Yemanjá! Adoci-yaba! –
significa: Salve a Senhora da Água!
NANÃ – Nossa Senhora Sant’Ana. Senhora das águas paradas, do barro e da Sabedoria. Protetora dos pais e idosos. Saudação: Saluba, Nanã! – significa: Salve a Sra. das águas Pantaneiras!
EGUNITA – Santa Sara de Kali. Senhora do Fogo vivo e divino. Sua maior qualidade
é a purificação. Saudação: Kali Yê, minha Mãe! – significa: Salve a Senhora
negra, minha Mãe!
OBÁ – Santa Catarina, Santa Madalena. Obá é a orixá que aquieta o racional
dos seres e esgota o conhecimento desvirtuado. Saudação: Akirô Oba Yê! –
significa: Eu saúdo o seu conhecimento, Senhora da Terra!
OYÁ – Santa Joana D’arc. Orixá do Tempo, passado presente e futuro (tempo
cronológico) e sua maior ação é no sentido religioso, onde ela atua como
ordenadora do caos religioso. Saudação: Olha o Tempo, minha mãe!
EXU -Santo Antônio, São Bartolomeu. Faz a guerra para trazer a paz. Atua
sobre a dualidade do homem. Orixá guardião dos templos, encruzilhadas,
passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
Saudação: Laroyê Exu, Exu é Mojubá! – significa: Olhe por mim Exu, eu me curvo
a ti. Exu é poder de Orixá!
Muito Axé a todos e uma ótima semana!
FONTES:
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